O Museu do Louvre, localizado em Paris, destaca-se como o maior museu de arte do mundo e é uma visita imperdível para quem se encontra na capital francesa. Além de abrigar a célebre Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, o Louvre, por si só, constitui uma magnífica obra de arte. Navegar pelas vastas galerias do museu não é tarefa simples, pois estamos diante de uma instituição com mais de 400 salas, exibindo 35 mil peças e registrando recordes de turistas em seus corredores. Com um pouco de paciência e, em alguns casos, preparo físico, é possível contemplar as principais obras de arte e peças históricas, incluindo A balsa da Medusa, de Géricault; a Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix; e a escultura Vênus de Milo.
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Embora o tamanho imponente do museu possa causar certo receio, qualquer porção do acervo que você consiga explorar será, sem dúvida, extraordinária. Portanto, aproveite ao máximo sua visita a Paris para conhecer o Louvre, certificando-se de se organizar adequadamente. Dado o grande número de visitantes, garantir a compra antecipada do ingresso é fundamental.
Na onde fica?
O Louvre encontra-se no coração de Paris, servindo como o epicentro da espiral que numeriza os bairros da cidade, conhecidos como arrondissements. Situado no 1º arrondissement, o Museu do Louvre abrange uma extensa área de mais de 70 mil metros quadrados às margens da margem direita do Rio Sena. Nesse espaço, incluem-se o edifício principal, a área externa das pirâmides e o Jardim do Carrossel, este último também integrante do museu.
Arquitetura do edifício
A arquitetura do Museu do Louvre é enraizada no Palácio do Louvre, originalmente uma fortaleza do século XII que passou por ampliações e reformas em várias ocasiões. Antes de se tornar um museu, o palácio foi utilizado como residência real por monarcas como Carlos V e Felipe II, onde acumulavam suas coleções artísticas.
Após a transferência da residência real para o Palácio de Versalhes, o impressionante edifício de 160.000 metros quadrados passou por uma notável transformação, tornando-se um dos museus mais importantes do mundo.
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Em 1989, foi adicionada a pirâmide de cristal, que quebrou a monotonia dos grandes blocos cinzas do museu e, atualmente, serve como a entrada principal.
História do Museu do Louvre
A história do Museu do Louvre remonta ao século XII, quando o Rei Filipe II ergueu uma fortaleza para proteger Paris contra ataques ingleses. No século XVI, com o crescimento da cidade, a fortaleza perdeu sua função original, dando lugar a uma nova residência real que foi expandida ao longo dos anos. Somente no final do século XVII, após a mudança da família real para o Palácio de Versalhes, o Palácio do Louvre foi destinado a exposições de arte.
Inicialmente, o Louvre abrigava exposições de obras de arte da monarquia francesa. Somente um século depois, durante a Revolução Francesa e a queda da monarquia, o espaço foi aberto ao público. O Louvre foi oficialmente inaugurado quatro anos após a Queda da Bastilha, em 10 de agosto de 1793, com uma mostra que incluía apenas 537 pinturas. Atualmente, o Louvre apresenta mais de 35 mil peças em exposição, possui um acervo de 500 mil peças e atrai quase 10 milhões de visitantes por ano.
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É crucial observar que, ao longo da história do Louvre, muitas peças foram adquiridas de maneira questionável, especialmente em períodos de guerra. A repatriação de obras de arte e artefatos históricos aos países de origem é um tema frequente de discussão. Da mesma forma, o Louvre enfrentou o saque de peças de seu acervo, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando transferiu as obras de arte mais importantes e as escondeu, preservando assim coleções de valor incalculável.
Exposições do Louvre
A vasta coleção do Louvre abrange cerca de 300.000 obras datadas até 1948, sendo que aproximadamente 35.000 delas estão em exposição.
Essa imensa variedade de obras está organizada tematicamente em diversas áreas, abrangendo antiguidades orientais, antiguidades egípcias, antiguidades gregas, romanas e etruscas, a história do próprio Louvre, a era medieval do Louvre, pintura, escultura, objetos de arte, artes gráficas e a arte islâmica.
Dentre as pinturas mais notáveis do museu, destacam-se:
- A Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
- A Liberdade Guiando o Povo de Delacroix.
- As Bodas de Caná de Veronese.
No campo da escultura, algumas das obras mais destacadas incluem:
- Vênus de Milo, da Antiga Grécia.
- O Escriba Sentado do Antigo Egito.
- Vitória de Samotrácia, do período helenístico da Antiga Grécia.
Para otimizar a sua visita ao Louvre, o ideal é entender um pouco sobre o museu antes mesmo de chegar. Só assim você poderá ir direto aos lugares que deseja ver, com chances de encontrar salas mais vazias. Isso inclui a Mona Lisa, que certamente é a obra de arte mais disputada do Louvre.
Compreender a organização do Louvre é fundamental para otimizar a visita e evitar perder tempo dentro do museu, considerando suas mais de 400 salas de exposição.
O edifício do Louvre é estruturado em cinco andares, identificados pelas numerações -2, -1, 0, 1 e 2. Embora as principais peças estejam nos andares -1, 0 e 1, o museu oferece atrações e serviços em toda a sua extensão.
As obras de arte do Louvre estão distribuídas em três alas distintas: Sully, Denon e Richelieu. É importante notar que salas de uma mesma ala podem estar em diferentes andares, o que pode confundir os visitantes.
A transição entre as alas nem sempre é claramente sinalizada, sendo essencial contar com um mapa do museu e verificar os números das salas nas paredes. Em caso de dúvida, é recomendável solicitar assistência aos funcionários.
- Ala Denon: Considerada a área mais popular do Louvre entre os turistas, a Denon abriga algumas das obras de arte mais famosas do museu, incluindo a Mona Lisa.
- Ala Sully: A ala mais antiga do Louvre, marcada pela história do museu e peças da antiguidade egípcia, grega e romana, como a Vênus de Milo e a Esfinge de Tanis.
- Ala Richelieu: Caracterizada pelo amplo jardim interno de esculturas e pelos aposentos de Napoleão.
Além das salas de exposição, o Louvre oferece facilidades como banheiros, áreas de descanso, lanchonetes, restaurantes e lojas de souvenirs. Se houver dúvidas sobre qual roteiro seguir, uma visita virtual ao Louvre pode ser uma opção.
Restaurantes e cafés
Há diversas opções de restaurantes e cafés dentro do Museu do Louvre. A oferta cabe em todos os bolsos e desejos, mas algumas vão além da comida e oferecem ambientes convidativos e até uma bela vista para o intervalo de descanso. Você não precisará sair do museu para fazer um lanche.
Como chegar ao Louvre
O Louvre conta com quatro entradas distintas, cada uma proporcionando experiências únicas, tornando crucial a atenção na escolha. A entrada pela Pirâmide é a mais concorrida pelos turistas, enquanto as demais são geralmente mais tranquilas. Dependendo do tipo de ingresso adquirido, sua entrada já estará determinada. Recomenda-se ler atentamente as instruções para evitar chegar pela porta incorreta.
Ao visitar o Louvre, é aconselhável optar por chegar a pé. Dessa forma, você terá a oportunidade de explorar encantadoras avenidas e, ao mesmo tempo, capturar algumas fotografias na área externa do museu, onde se destaca a famosa pirâmide. Independentemente do ponto de partida, aproveite a chance de caminhar pelas ruas de uma das regiões mais belas de Paris.
Entrada da pirâmide
A pirâmide é a entrada principal do Louvre e a mais procurada entre os turistas, especialmente os que estão sem ingresso. Com isso, essa é também a entrada que costuma ter maiores filas. O acesso à entrada da Pirâmide é pela praça central do Louvre, exatamente na pirâmide de vidro. Ao chegar pela pirâmide, você terá a chance de descer a bela escadaria que leva ao hall de entrada. Uma visão incrível da parte mais moderna do Louvre.
Na entrada da pirâmide, há 4 filas: visitante sem ingressos, visitante com ingressos, visitante com cartões de sócio e acesso prioritário (visitantes com deficiência, funcionários, entre outros).
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