Como calcular o orçamento para uma viagem internacional?

Assim como montar um roteiro, calcular seu orçamento para uma viagem exige bastante pesquisa. Para a maioria dos destinos, os principais custos incluem documentação, passagens, hospedagem, transporte, alimentação, atrações e compras.

Por: Gabriel Rojas

Se você conhece pessoas que já visitaram o destino, é útil perguntar quanto elas gastaram (se você tiver intimidade para isso), mas use a resposta apenas como uma estimativa e faça seus próprios cálculos. Por exemplo, quem já possui um visto válido para os Estados Unidos não contará esse valor como uma despesa da viagem.

No entanto, uma família de quatro pessoas que está indo pela primeira vez precisará pagar cerca de 640 dólares ao consulado americano, aproximadamente 2300 reais na cotação atual, para obter a documentação necessária. Uma pesquisa rápida no Google poderia revelar esse gasto inesperado.

Documentação

Para viagens internacionais a países do Mercosul, a identidade também é aceita. Mesmo que esse documento não tenha uma data de validade explícita, é ideal que ele tenha uma foto atual e tenha sido emitido nos últimos dez anos. Já houve casos em que pessoas não puderam embarcar porque a cédula era considerada “muito antiga”. O valor da segunda via varia conforme o estado.

Passagens

Existem dois fatores a considerar ao comprar passagens aéreas: o custo da tarifa base e o preço dos adicionais, como bagagem, refeições (geralmente não incluídas em voos low-cost) e até entretenimento. Se precisar despachar malas e isso não estiver incluído na tarifa, é melhor comprar esse serviço com antecedência para economizar. No Brasil, essa antecipação pode resultar em uma economia de até 50%.

Também verifique se é mais barato comprar os trechos separadamente ou em um único bilhete. Para voos internacionais, costuma ser mais econômico partir dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, ou do Galeão, no Rio de Janeiro, e comprar separadamente o trecho da sua cidade até uma dessas metrópoles. No entanto, tenha cuidado, pois a franquia de bagagem pode não ser válida nos voos nacionais que estão em bilhetes separados, e você pode ter que pagar pelo excesso de bagagem.

Hospedagem

Aqui é onde pode haver a maior variação entre os orçamentos de diferentes pessoas, pois há inúmeras maneiras de economizar. Você pode optar por um hotel bem localizado, com uma tarifa um pouco mais alta, mas que permitirá que você faça tudo a pé e economize com transporte. O oposto também é válido: uma localização mais barata e afastada pode ser a melhor escolha se houver uma estação de metrô próxima ou se você estiver de carro.

Seguro Viagem

Embora algumas pessoas considerem desnecessário, eu nunca viajo sem seguro. Em muitas ocasiões, não precisei usá-lo e pareceu um gasto “à toa”, mas já precisei de atendimento médico em diferentes partes do mundo e não precisei gastar nada do meu bolso. E isso é algo muito importante, especialmente em países como os Estados Unidos, onde os serviços de saúde são extremamente caros. Só para chamar uma ambulância, os custos podem variar entre US$400 e US$600. O preço do atendimento médico, então, pode ser ainda maior.

Internet

Você pode até pensar que não precisa de internet durante uma viagem ou que esse é um gasto desnecessário, mas recomendo fortemente adquirir um chip de viagem. Com ele, você estará conectado o tempo todo, inclusive nas ruas, restaurantes e atrações. Com acesso à internet, você pode usar aplicativos como o Google Maps para se orientar e encontrar direções (funcionando até melhor e mais barato que alugar um GPS), acessar redes sociais e comunicar-se com amigos e familiares para informar que está tudo bem.

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